sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ciclo de Conversas e Vivências com Educadores


Escolha quais dos temas mais se aproxima da demanda da sua Escola e contate. Inclua esta experiência em seu cronograma. Os encontros serão permeados de trocas de experiências e vivências com abordagem Arteterpêutica, através da utilização de recursos expressivos facilitadores dos processos de entendimento sobre as temáticas.
TEMAS
· Brincar – Uma arte levada a sério

É com muito prazer que convido os educadores a Brincar! Nesta conversa vivencial iremos não apenas conversar a respeito desta arte que requer conhecimento em sua aplicabilidade para melhor aproveitamento deste potencial, mas experimentar algo que nossa criança deixou para trás para dar lugar ao adulto e neste espaço-tempo esquecemos que a leveza é que nos leva a fluir por novos caminhos de aprendizado.

· Sensibilidade e Criatividade - uma nova ecologia

Neste encontro abordaremos, a partir da vivência, a importância do processo criativo na inovação da práxis em sala de aula. E para contribuir com o despertar deste potencial criativo há uma aliada essencial: a sensibilidade. Justamente, o ponto onde se encontra a conexão de ambas está situada a garantia para melhor compreendermos que cada pessoa tem uma referência pela qual melhor recebe e comunica sua forma de pensar sobre os fatos.

· Contação de Histórias: promovendo a expressão criativa

A Contação de Histórias é uma arte milenar e ao mesmo tempo a mais moderna forma de comunicação. As histórias sempre fizeram parte da evolução da humanidade. Toda a história tem a revelar muito mais do que suas palavras pressupõe. Ouvir e contar histórias abre uma conexão com o portal do imaginário. Possibilita tanto aquele que ouve quanto aquele que narra experimentar sensações de emoção ao envolver-se, a cada frase, com o conteúdo do texto. Neste encontro iremos nos re-conectar a histórias e desbravar seus conteúdos simbólicos associando aos reflexos emocionais que as situações e personagens provocam.

· Reintegrando-se a Criança Interior

Acessar a nossa Criança Interior abre um portal de entendimento sobre muitas das reações de nossos alunos e principalmente, facilita a comunicação e o estabelecimento de um diálogo mais harmonioso. Ser um adulto com alma de criança é qualificar as relações afetivas com o todo a nossa volta. Amplia nosso olhar aos detalhes e configura uma capacidade inovadora de ser espontâneo, sentir e expressar o que sentimos. Um encontro onde não sairemos com o mesmo modo de pensar de quando chegamos.

· Entre diferenças e compatibilidades – acolhendo para vincular

Este encontro tem por finalidade destacar a importância do vínculo entre educador e educando com dificuldades de aprendizagem para ancorar a crença do aprendizado a partir do que o indivíduo tem de potencial. A partir da compreensão de que todos temos diferentes formas de percepção em relação às informações recebidas do meio conseguiremos entender porque muitas vezes não nos conectamos quando o outro nos fala e vice-versa. Através de vivências e troca de percepções construiremos os próprios conceitos, baseados no resgate de nossas sensações durante o processo em contato com a prática experimentada.


No dia 12 de dezembro estivemos desenvolvendo o tema: Entre diferenças e compatibilidades - acolhendo para vincular, um dos assuntos de nosso Ciclo de Conversas e Vivências com Educadores. estiveram presentes educadoras da rede Estadual de um Escola de Canoas, pessoas sensíveis e comprometidas com a arte de educar. O transcorrer do encontro foi envolvente e emocionante, com muitos depoimentos onde ficou evidente que a causa maior é sempre o bem estar e o investimento no processo de aprendizagem do educando.
Sobretudo destacou-se que é preciso crer no potencial do sujeito e na sua capacidade de resiliência onde o caminho para ser bem sucedido no processo de aprendizagem depende do vínculo e da confiabilidade que promovem a sincronidade.

As dificuldades que supostamente encontramos são fatores que nos são apresentados como desafiadores em nosso processo de evolução pessoal e profissional. Assim, argumentos que nos parecem mais fáceis de justificar a não-ação, apenas nos indicam que a descrença vence o potencial. Portanto, acreditar no potencial humano é acreditar que aquilo que optamos por fazer como profissão faz a diferença na vida de pessoas. A história do sujeito que inicia por ser construída nas forças do ambiente e das relações primeiras, tomam outra dimensão em seu script na medida em somos nutridos pela crença em nossa capacidade de transcender.


 










Obrigada ao grupo de educadoras pelo convite e acolhimento deste encontro. É sempre bom saber que há profissionais que fazem a diferença em um classe tão importante!



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