Neste grupo nos encontramos...nos encontramos com nossos afetos, com nossos desejos, fragilidades e fortalezas. Nos re-criamos a cada instante através dos processos criativos-reflexivos onde aforça gerada ativa nosso ser mais profundo, nutrindo-o de consciência que promove o caminho da transformação.
Encontro do dia 03 de setembro/2010
Resignificando Caminhos: encontro com pedras
“As pedras que fazem parte da caminhada do homem pelo mundo desde a era da criação. Contam e remontam a história dos antepassados e representam a história presente, fazem a ponte para o que o futuro reservará.
Cada um de nós tem em sua trajetória a marca deixada, para quem vem logo atrás, do quanto e como percorremos e nos comprometemos com a nossa história.
O homem revela-se pela sua marca, por sua presença no mundo, por sua força de ação e leveza de consciência. Deixar marcas é preencher espaços e não abrir fendas, é tocar o outro com sua integridade e promover afetos.
É levantar paredes que protegem e não muros que separam.
É carregar as pedras para fazer pontes e passagens...
É preciso cuidar das pedras, porque nelas temos vivas as forças da natureza, temos o solo, o ar, o calor que a compõe, a água que a torna líquida em sentimentos.
As pedras são nossos caminhos, nossos desafios, nossos castelos, nossos sonhos e nossa realidade.
São forças vivas que estão por todos os lados e que embelezam o mundo e nossa alma!
E que mesmo que tenham tanta força e resistência, nos permitem não enrijecer diante da vida, ao contrário, nos mostram que podemos ser fortes como rochas, mas ao mesmo tempo sensíveis como cristais.”
(PaTTi Cruz)
“A terra, o barro, a carne da vida, o corpo do mundo... sempre nos acolheu, nos gestou pelos caminhos da história e dos tempos.
...profundamente com sua força crucial e proteção, nos provendo de segurança, amparo e afetos.
A terra doce e serena, que recebe a chuva, o calor do fogo dos raios dos sol, as brisas e ventos que alastram, esta terra que corrobora para que tenhamos sempre um lugar para estarmos e sentirmo-nos estáveis, com os pés firmes em um solo que é nossa casa.
Esta terra tão forte, esta terra tão desprendida que permite transformar-se pelos processos da natureza e hoje, por vezes, mesmo contra sua intenção, transforma-se pelas mãos de homens que não sabem valorizá-la.
Mas, esta terra, ainda reconhece a necessidade de sua sabedoria e da necessidade de presença física, espiritual, ancestral no mundo e é por isso, que permanece e inscreve sua história e a história da humanidade nas rochas, pedras e paredes imensas de rochedos montanhosos em cada cavidade e marca que nela foi oferecido, para tornar-se permanente, viva para sempre.”
PaTTi Cruz
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